31 de janeiro de 2014

Chip para Cartucho de Toner: Você sabe como eles funcionam?!

atualizado em 13 de março de 2014 às 14:42

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A evolução dos chips para cartuchos ocorreu de forma rápida, cada ano que passa eles estão cada vez menores, melhores e um pouco mais complicados, porém as suas funções continuam as mesmas. No ramo de recarga de toner o uso do chip é muito útil, pois eles possuem a função de armazenar os dados recebidos da impressora, ou seja, a impressora manda, o chip obedece e manda a mensagem para o equipamento quando solicitado. Com o chip, caso algum cartucho não tenha o rendimento adequado para o cliente, você conseguirá descobrir não só o número de páginas impressas, mas também qual a porcentagem de cobertura na página.

Chips para Toner

Mas vamos começar, fazendo um breve resumo da história do chip. As ideias iniciais sobre o circuito integrado (chip) foram registradas em 1958, já os chips para cartucho de toner foram vistos em meados de setembro em 1992. Antes dos chips para cartucho de toner, a maioria dos cartuchos utilizavam Fusíveis Elétricos, pois eram baratos e com um manuseio fácil, assim como os circuitos integrados. Veja a figura 1. Hoje em dia, ainda há alguns toners que utilizam os fusíveis como, por exemplo, o Samsung ML1610, SCX4521 e Xerox 3117 3124 entre outros. Um dos primeiros toners a utilizar chip foi o TEC 1305 seguido por Xerox N24. Veja a Figura 2. Além destes modelos, a HP também adotou este método para a Color Laserjet 4500, estes eram encaixados. Veja a figura 3.

Chips blog

O primeiro chip a radiofrequência foi o 4500IC que foi uma das primeiras placas montadas sobre a superfície da placa de circuito impresso, esses chips transmitem um sinal por uma antena para se comunicar com a impressora. Além dos circuitos integrados de radiofrequência, outro tipo de chip tinha uma forma que pareciam um cartão de crédito, que é inserida na máquina quando um novo cartucho é instalado para reprogramar o contador na impressora. Hoje em dia os chips possuem Microprocessadores Dedicados, que realizam as funções de cálculo e a decisão de um equipamento.

Há dois tipos de circuitos integrados com Microprocessadores Dedicados, um é desenhado para não conter um módulo encriptado que é o que calcula a resposta para a pergunta que a impressora faz, e outro é desenhado para ter este módulo encriptado.

Os chips que não calculam a resposta para a pergunta que a impressora faz são programados para responder todas as perguntas atuais, caso haja uma atualização de firmware com novas perguntas ou perguntas de formas diferentes os chips podem não responder corretamente levando à impressora mostrar um erro.

Já os chips que possuem o módulo encriptado as atualizações não farão diferença, pois o chip vai calcular e resposta correta e não apenas enviar a resposta programada.

Os chips de cartucho de toner possuem a função de guardar informações específicas do cartucho como o código dele, lista o rendimento do cartucho além da região mundial, pois alguns dos seus fabricantes de impressoras utilizam um código diferente de chip para diferentes regiões.

Chips do bulk ink e cartucho de tinta

Mas afinal, como as informações são passadas para o chip?! Bom, o equipamento determina o nível do toner e manda esta informação para o chip. O chip enviará esta informação para o equipamento quando for solicitado. E é assim que as informações chegam ao chip, tudo através da máquina. O equipamento envia todas as informações ao chip e lê os dados que o chip manda de volta. Informações como os dados do cartucho, região correta, se for um toner usado a contagem de páginas e a cobertura em pixels.

O chip não é capaz de entender grandes mudanças, caso as informações fiquem diferentes o equipamento irá mostrar um erro. Por isso, enquanto tiver um mau contato elétrico com o magnético o equipamento acusará que o nível do toner está baixo mesmo depois de consertar o problema do mau contato, isso ocorre, pois uma vez que o chip receba a informação do erro a única maneira de reverter essa situação é substituir o chip.

O chip requer alguns cuidados especiais em produção, pois mesmo sendo resistente à descarga eletrostática ainda pode ocorrer uma descarga nos tipos normais de IC. Para que isso não aconteça com você, sugerimos que você não remova os chips das embalagens antes do uso, não deixe os chips em latas ou em cima de mesas, e não utilize ar comprimido ou gerado por aspirador.

No futuro os chips para cartucho não estão com previsão de ir embora, porém eles provavelmente ficarão cada vez menores e mais complicados. Assim como a nossa indústria os chips para cartucho de toner continuarão sua evolução, porém as suas funções provavelmente serão as mesmas.

Autor: Marcelo Silva

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